quarta-feira, 9 de outubro de 2013

aprender a gostar de cozinhar

Ouço muitas pessoas falando que não sabem cozinhar e logo pergunto: você já tentou quantas vezes? Na maioria das vezes a resposta é vaga.
Aí baixa um chef cozinheiro, amante das panelas e alimentos, em mim e começo a explicar que ninguém nasce cozinheiro ou médico. É a relação do dia a dia que se constrói o elo de ligação: eu-panela-ingredientes.
Erra-se muito e aprende-se muito mais. E é nesse aprender mais é que tomamos gosto.
Comece a gostar de cozinhar pelos pratos salgados. Motivo: as receitas são mais flexíveis, aceitam variações maiores, é mais intuitivo e mais fácil de acertar.
É igual aprender a dirigir carro. Erra, acerta, erra, erra, acerta, acerta....até que está fazendo no piloto automático, se bem que na cozinha piloto automático é inviável.
A cozinha é um lugar mágico onde criam-se elos de conhecimentos. Brinco que os ingredientes conversam e indicam o melhor uso.

Então o primeiro passo para aprender a cozinhar é entrando nela.
Aqueça água. Ferva água, faça um chá. Aqueça o leite, beba o leite e quando sentir que conhece o fogão, prepare uma receita simples para você.

Ganhando confiança, incremente a preparação da receita.
Você acha que os cozinheiros nunca erraram uma receita? Ledo engano. Todos já erraram e aprenderam com eles.

Bora lá?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Motivação

Motivação = motivo + ação.
Sempre tenho um motivo para a ação que é a minha mola propulsora para a evolução.
O mais complicado neste processo são os outros "eu" que ficam dando palpites, sejam eles positivos e negativos, incentivadores ou derrotistas. A escolha só depende de mim e da minha consciência.

Motivo + ação = motivação.

sábado, 24 de agosto de 2013

Ofício de ser pais e filhos

Há cerca de 8 meses a minha mãe está doente. Entre atendimento médico, exames e diagnóstico lá se passaram 5 meses. Na ocasião, mieloma múltiplo era um diagnóstico nada promissor, porém com o tratamento e acompanhamento médico, ela estava evoluindo bem. Até uma semana atrás quando ela sofreu uma queda da própria altura. Lá fomos ao médico, uma noite de acompanhamento e alta. Retornamos à casa e, depois de 18 horas, sem fazer xixi, levei a Emergência do ACCamargo. Ouvi um diagnótico ruim: paraplegia. Pela idade e pela demora: definitivo.
Neste momento, a Dona Teresa compreendeu que o câncer dela era grave, apesar de ter falado abertamente sobre a doença, explicando a gravidade. Agora, ela se recusa entender a paraplegia. Entrou na fase de negação e nela está.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Desiquilibrio no equilibrio

Preciso ter equilibrio quando o meu mundo está em desiquilibrio. Insano e necessário. Morrer por dentro e a mente em atividade para manter o caos em movimento.
Estranho! Muito estranho.
A vida me dá tarefa ou trabalhos para testar a minha insanidade. Tudo acontece e nada ao mesmo tempo. Muito louco.
Família com saúde abalada. Dinheiro contado. Trabalho em andamento. Casamento na corda bamba.
Mente a mil por hora para fazer o caos uma desordem organizada.
Como continuo sã? Será que eu tenho uma válvura de escape e desconheço?
Hoje, literalmente, estou no desiquilibrio dentro do meu equilibrio.
Até quando? Sei lá!
O que eu sei é que preciso viver o agora e passar para o momento seguinte.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

BICHOS

De: SÍLVIA CORRÊA

Chip de solidariedade.

Os motoristas metiam a mão na buzina e puxavam o carro, como
se desviassem de uma pedra. Mas não havia pedra Sexta, 2 de dezembro.
O congestionamento em São Paulo batia todos os recordes e lá estava eu, presa na
marginal Tietê. De repente, a fila de carros andou. E, à minha frente, um a um,
os motoristas metiam a mão na buzina e puxavam o volante, como se desviassem de
uma pedra. Mas não havia pedra.Pelo meio-fio, entre a pista e o murinho do
canteiro central, cambaleava um cachorro, saliva escorrendo, exausto. Quando ele
se desequilibrava em direção à faixa, alguém o espantava com um buzinaço.Ele
passou por mim, mas a cena empurrou meu carro ao primeiro ponto de parada. As
buzinas, agora, eram para mim. Paciência.Fechei o carro e fui voltando pelo
meio-fio. Ele andava no contra-fluxo e, mesmo a passos lentos, se afastava.
Corri até chegar perto o bastante para chamá-lo, mas longe o suficiente para não
assustá-lo. "Ei, vem cá!" Ele olhou para trás, abanou o toco de rabo e deu meia
volta, caminhando em minha direção. Era um boxer, aparentemente de raça pura e
com coleira.Olhei em volta. Só havia carros e um conjunto habitacional que
lhe rendeu o nome. Peguei Cingapura no colo e caminhei de volta entre buzinas e
comentários de motoristas que berravam por um colinho. Difícil...Levei
Cingapura a uma clínica para banho, exames e o início de mais um processo de
adoção. Estava cansada e atrasada, mas aliviada.
Cingapura cruzou meu caminho uma semana depois de Nice. Na sexta-feira anterior, estava a caminho do aeroporto de Congonhas quando, claro, o trânsito parou na 23 de Maio. À minha
frente, um a um, os carros passaram a desviar de um Uno vermelho, estacionado na
faixa da esquerda. Quando chegou a minha vez de desviar, notei que havia uma
senhora apoiada na porta do motorista, claramente passando mal. Subi no canteiro
central. Com dificuldade ela me disse que se chamava Eunice e que havia se
submetido a uma laparoscopia dias antes. Agora, mal conseguia respirar. A dor
piorava. Achei o telefone do cirurgião na agenda de seu celular. A orientação
foi clara: ela precisava ser levada a um hospital. E foi o que fizemos, com
minha mãe me seguindo, ao volante do carro de Nice.Nossa viagem a Congonhas
só recomeçou duas horas depois, quando a filha de Nice chegou ao hospital.
Estávamos cansadas e atrasadas, mas aliviadas. Deixei Cingapura no banho
pensando que tão importante quanto campanhas de castração são ações que
conscientizem os donos dos animais da necessidade de identificá-los com placas
na coleira ou chips sob a pele -ações simples e baratas que garantiriam a volta
do animal perdido para casa assim que ele encontrasse alguém disposto a
ajudá-lo. Mas aí me lembrei de Nice. Ela tinha todos os documentos na bolsa,
mas também estava na rua, sem socorro. Não se trata de igualá-los na dificuldade
-embora não veja problema na comparação-, mas o princípio é o mesmo: é preciso
olhar para o lado e notar o problema do outro, quem quer que seja esse
outro!Talvez antes de chip de identificação nos cães seja preciso pensar num
botão que acione a solidariedade nos motoristas paulistanos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Lutar bravamente!

Estou sentada olhando a vida passar. O meu lado negro aflora e vai tomando conta de mim. Não consigo resistir, é como se eu fosse paralisada por uma picada de anestésico. Preciso fazer uma reprogramação neurolinguistica dos meus pensamentos.
Pensamentos negros são perigosos. Quanto mais eu penso, pior fica. Parece um tufão que vai engolindo e não tem como fugir.
Preciso de uma ocupação, ofício que me faça sentir útil e produzindo alguma coisa boa.
Manter a mente sempre positivamente é difícil. SOCORROOOOO!!!!
Lutar bravamente para a depressão não tomar conta. LUTAR!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Depois de um ano de reflexões

Prometi a mim mesma no momento da dispensa que eu faria um período sabático, até porque eu precisava me desligar do mundo das farinhas.
Produto com o qual trabalhei durante quase 15 anos. Agradeço o período que estive na empresa, onde aprendi e cresci muito, entretanto havia chegado o momento de dizer adeus.
É um momento difícil, cortar o cordão umbilical é dolorido e bate uma insegurança e abandono.
Naquele momento vi que eu precisava crescer muito, por isso o período sabático de um ano.
Este período se encerra no dia 11/11/11.
Número místico e mágico. Chegou o momento de arregaçar a manga e sair a procura de labuta.
Dá angustia, frisson, nervosa, adrenalina, vontade de fugir, alegria... dá tudo.
Estou recomeçando a minha carreira profissional e procurando novas oportunidades onde os meus conhecimentos serão bem utilizados.
Um friozinha na barriga aos 48 anos...Sensação boa...